Espaço do Idoso

Conversa ao pé do ouvido

Alguém disse:
 “O homem perde a saúde para ganhar dinheiro, depois gasta para recuperá-la”.
Infelizmente, somente poucos têm condição de fazer isso, a maioria ainda depende da saúde pública, de hospitais falidos, como o nosso Modesto Conde Leal.
Mas hoje quero falar sobre o idoso, a velhice, embora podemos diferenciá-los e ter jovens velhos e idosos jovens. Questão de qualidade de vida, de saúde, algo negligenciado em nosso município.
Embora sendo jovem, sei que a juventude é transitória e a velhice permanente, observo isso em casa, ao lado de minha avó, nos seus oitenta e seis anos, lúcida, privilegiada, mas fragilizada pelo tempo, necessitando de atenção e carinho.
Sinceramente, gostaria que nossos idosos tivessem um tratamento mais digno, não só nas filas dos bancos, mas uma política de saúde séria, prioridade nos postos, com gerontólogo disponível, agentes de saúde no lar, psicólogos especializados na evolução senil, na mudança de humor, na própria depressão, uma variável do envelhecimento.
Será pedir muito àqueles que fizeram tanto por nós?